Happy Tate: março 2014

Um pouco menos

11:05

Coisas que você precisa entender sobre o desapego

09:00

Muitas pessoas não entendem o desapego. Pessoas do meu convívio me chamam de louca ou dão risada do meu destralhe constante. Então eu gostaria de deixar aqui meus pensamentos a respeito do desapego.

Desapego acontece em dois planos: o físico e o psicológico. Desapegar do seu vestido de noiva, não fará você desapegar do seu casamento. Desapegar daquele objeto que sua mãe deixou para trás, não vai fazer você desapegar da sua mãe. Desapegar do seu material da escola, não vai fazer você perder seu conhecimento. Porém, não adianta desapegar de todas as suas roupas, se você não desapegar da sua necessidade, seja ela qual for, que faz com que você continue comprando.

O desapego, para ser bem sucedido, precisa acontecer primeiro no plano psicológico. Por isso a morte pode ser tão difícil de aceitar para muitas pessoas. O meu primeiro desapego foi exatamente esse: tudo que vive, um dia morre no plano físico, mas continua vivendo no plano psicológico.

Imagine se a ausência de alguém que morreu fizesse com que as lembranças desse alguém sumissem? O desapego funciona assim: se for importante, vai ser lembrado, mesmo quando não mais existir.

Então, se você se desapegar de um livro, isso não vai fazer você se esquecer da história.

A apego as coisas físicas mostra um desequilíbrio psicológico. Você se apoia na existência desses objetos no plano físico para suplantar as necessidades do plano psicológico. Quando você descobrir qual necessidade é essa, você consegue desapegar.

Por último, uma dica: muito dessas necessidades psicológicas tem mais a ver com a opinião de terceiros a nossa respeito. A necessidade de ser aceito, que te faz gastar as bicas em roupas, por exemplo. Não se esqueça: "posse" foi algo inventado pelo homem, para suprimir e alimentar nossas necessidades. Não temos posse de nada em momento algum de nossa vida. Tudo que é seu, na verdade não é, porque as únicas coisas que verdadeiramente te pertencem são suas memórias, conhecimentos e mesmo isso pode sumir com a morte ou com um problema no cérebro. O apego não faz bem. Liberte-se!

Vida real

Sobre as roupas de banho - Analisando meus objetos a partir do inventario

09:00

Vida real

Sobre os pijamas - Analisando meus objetos a partir do inventario

09:00

Depois de ter feito o inventario no começo da última semana, pensei bastante a respeito das coisas que eu possuo, principalmente agora que eu sei exatamente quais são. Gostaria de lembrar novamente que todas as considerações expostas aqui são de caráter pessoal e podem mudar com o tempo, e por que não poderiam?

Sobre os pijamas...

TOTAL DE ITENS: 7

Pijamas são roupas que me acompanham anos a fio sem maiores problemas. O meu mais antigo deve contar uns dez anos de idade, tranquilamente. Engraçado que o último que eu comprei foi para o lixo com menos de um ano. Dos grupos, possuo três conjuntos de calor, que são os que eu uso 75% do tempo. Adoro e uso inclusive os shorts no inverno. Todos foram presentes de uma tia, que sempre me dá coisinhas assim, que eu não tenho coragem de comprar por causa do preço. Não que sejam caros, acho que não passaram de 30 dinheiros. Tenho a mais profunda crença de que pijama a gente não joga fora: a gente usa até virar pano de chão. A única camisola que eu tenho eu só uso com uma bermudinha que sobrou de um outro pijama velho. Esse tal pijama de meia estação foi modificado, pois eu cortei as pernas da calça e costurei na altura do começo dos joelhos. Odeio dormir de calças. Mesmo assim tenho um pijama de frio, presente dessa minha tia, que eu mantenho. As vezes eu uso a calça dele para ficar pela casa no inverno. O robe era da minha mãe e eu estou usando ele para evitar de deixar toalha molhada no quarto. Ele é atoalhado e por enquanto está me servindo, mas é dispensável.

Diagnóstico: Como tudo até agora, acho que é excessivo. Poderia ter apenas um pijama de cada modelo, assim nas épocas quentes alternaria o de verão com a camisola e no frio, o de meia-estação com o de frio. Uso o pijama por uma semana, normalmente trocando na sexta a noite (assim consigo dormir melhor para o fim de semana). Não gosto de gastar dinheiro com isso, portanto vou manter essas peças até elas ficarem impossíveis. A nível de curiosidade, o pijama mais novo tem mais de dois anos, e os únicos que foram comprados com meu dinheiro são a camisola e o de meia estação.

Obs: poderia não ter nenhum pijama e usar para dormir uma camiseta velha, poderia dormir nua... Qual a real necessidade? Ter uma roupa específica apenas para suar a noite toda? Eu durmo de roupas porque moro com outras pessoas, mas isso é algo para se pensar...

Vida real

Sobre os sutiãs - Analisando meus objetos a partir do inventario

09:00

Vida real

Sobre as meias - Analisando meus objetos a partir do inventario

09:00

Sobre as meias...

TOTAL DE ITENS: 12

Quero já começar dizendo que, para uma pessoa que usa tênis menos de quatro vezes por mês, o que soma aproximadas cinquenta vezes ao ano, o número de meias que eu possuo é um absurdo e uma total falta de senso! Mesmo na época que eu frequentava a academia eu usava a mesma meia a semana inteira sem problema algum. Acho que isso é muito pessoal, mas vai do nível de conforto de cada um. Dos grupos que eu identifiquei nessas peças e que estão listado acima, posso perceber os excessos e as peças sobressalentes. Eu durmo de meias apenas no inverno, e isso porque não consigo usar calças para dormir. Não preciso de dois pares para isso, de forma alguma, mas elas estão aí de qualquer forma. Para usar com botas, são duas meias normais, estampadas, bem infantis. Uso apenas por alguns meses do ano, mas vou analisar a necessidade de serem dois pares ainda esse ano. Eu uso elas apenas para segurar a calça no lugar por dentro das botas, mas são dispensáveis. Nota-se que eu quase não uso porque uma delas tem cerca de 5 anos e está praticamente nova ainda. Meias fofinhas são o fraco de muitas meninas, mas não o meu já há muito tempo. Mas mesmo eu, as vezes, não resisto há uma fofice. Meias básicas eu tinha alguns bons pares na época da academia, mas acabei mantendo apenas as que vieram num pacote que eu comprei recentemente (com a intenção de me desfazer das outras, coisas que não fiz na época...) onde vieram dois pares brancos e um preto. Meias finas são uma tristeza. Eu uso para trabalhar, mas sempre desfia. No momento estou com uma cor de pele e uma rendada que eu usei no meu aniversário do ano passado, mas não tenho coragem de usar para trabalhar.

Diagnóstico: Apesar de achar o número grande por ora vou manter assim, afinal poderia muito bem ter um par básico branco e um preto, dois pares de meias finas e uma meia de dormir e continuaria viva. Mas vou continuar trabalhando para reduzir esse número.