Uma coisa que eu aprendi com o minimalismo (e na verdade foi só quando eu entendi isso que eu avancei mais por esse caminho) é que o custo das coisas não deve ser medido em dinheiro, e sim em tempo. Como já diz o clichê: o tempo é o recurso mais escasso que existe.

Por exemplo, se você me der agora mesmo um valor em dinheiro, eu posso usar esse valor para conseguir outra coisa em troca. Porém o tempo que você esta dispondo nesse exato momento para ler o que eu escrevi não é meu. Foi um tempo que você me dedicou (assim como o seu dinheiro, conforme o exemplo acima!), mas ele não me pertence: eu posso te agradecer por ele, mas não posso utiliza-lo para nada.

Percebe então a importância desse bem? Dinheiro vem e vai. Enquanto você fica transtornado comigo por eu estar me desfazendo de objetos que me (ou a alguém) custaram dinheiro, eu fico transtornada com o tempo que eu gasto arrumando e cuidando desses objetos. Porque o meu tempo é muito mais importante para mim do que o meu dinheiro.

Dinheiro, porém, tem o poder de comprar tempo: por exemplo, quando você emprega seu dinheiro em um aluguel que te possibilite economizar algumas horas do seu dia por morar próximo ao seu trabalho. Dinheiro pode te comprar tanto tempo que podemos falar em anos: quando você investe seu dinheiro na prática esportiva, em comida mais saudáveis, em tempo com a família...

Claro que eu acredito sim que existem formas de fazer tudo isso sem gastar dinheiro algum, mas o ponto não é esse e você sabe disso. E você? Como anda seu tempo?