A saga da sapatilha - Final feliz!

09:00

Atualização: o romance chegou ao fim! Leia aqui como essa história de amor durou pouco! :(

Acho engraçado o jeito como algumas coisas acontecem. Eu fiquei procurando uma sapatilha por meses, e foi só vir até aqui expor o problema que no mesmo dia encontro todas as sapatilhas que eu estava procurando! Bingo!
Um dos motivos que dificultou tanto a compra das sapatilhas não foi tanto o gosto pessoal, mas sim a delicadeza dos meus pés tamanho 38 com ossos expostos que o tornam um tamanho 39. Isso mesmo. Apesar de ter comprado as três sapatilhas mais confortáveis que eu já experimentei esse ano, mesmo assim tive bolhas e machucados com menos de três horas de uso. Mas faz parte, fazer o que. Já preparei o esparadrapo para proteger meu ossinhos e vamos que vamos!
Apesar do desespero, uma coisa eu sabia: precisava de uma sapatilha para roupas claras e uma para roupas escuras. A primeira que eu achei foi na loja Anacapri, que eu já estava cogitando e com o incentivo da Boneca Falante (não sei seu nome, desculpa!) foi a primeira opção! Estava acompanhada da minha mãe, que é super preconceituosa com lojas de shopping (todas muito caras!) e fiquei meio triste de começo: todo os modelos mais lindos tinham o acabamento reforçado e eu quase não conseguia ficar de pé com nenhum deles no pé. Aos quarenta e cinco do segundo tempo a vendedora me mostrou esse da foto, eu experimentei e quase chorei de felicidade! Pode fechar a compra, meu amor, que essa gracinha está indo para casa comigo!
Fomos almoçar e na volta passamos na frente da Prego. Para ser sincera, eu não gosto da Prego (sentimentos da época em que eu trabalhava no shopping...). Mas resolvi tentar. Eu escolhi quatro sapatos pretos e o vendedor conseguiu não me trazer nenhum deles na numeração que eu pedi. De verdade, acho que eu peguei o pior vendedor da loja. Fazer o que... Já que nenhum dos sapatos pretos estava dando certo, eu pedi por um amarelo mostarda, que eu estava namorando a alguns dias. Ele me trouxe esse aí de cima, que era ainda mais confortável do que o que eu tinha comprado na Anacapri. (Nota: eu sei que esse aí de cima não é amarelo mostarda. Eu disse que peguei o pior vendedor da loja, não disse?)
Agora, esse último sapato foi até engraçado. Eu nunca teria escolhido ele. Nunca, em tempo algum. Acho extremamente feio sapatos desse tipo. Até que eu coloquei nos pés. Aí, meu bem, as coisas mudaram. De repente ele era o sapato mais bonito do mundo. Quem diria, não é? Fiquei mais um tempo ponderando as opções, mas não tinha jeito, meu coração já havia feito sua escolha. Eu já tinha vendido minha alma para os sapatos da Prego. Mas que fique bem claro: eu ainda não gosto de lá.
Acho que o final feliz dessa história nem foi por eu ter conseguido achar os sapatos, apenas. Mas pelo fato de que, enquanto estava no shopping, a única outra coisa que eu comprei foi uma calça social por 30 dinheiros. E eu não tive impulsos de comprar tudo que via pela frente, nessa época onde as compras estão "liberadas". Depois de duas ou três horas, eu estava pronta para ir embora. As pessoas, as luzes, o barulho, as placas, as roupas, tudo me irritava profundamente. Como foi mesmo que eu aguentei trabalhar nesse lugar? Como foi que isso representava tanto para mim? Estou feliz e com a cabeça tranquila, porque acho que estou pronta para os meus projetos de 2014! Eba!

Atualização: o romance chegou ao fim! Leia aqui como essa história de amor durou pouco! :(

2 comentários

  1. Olá, Tatiana,

    Compreendo muito bem o seu problema com sapatos: para além de termos de gostar deles, temos também de nos sentir bem com eles! Afinal todo o nosso corpo assenta nos nossos pés e nos sapatos que usamos, verdade? Também sei muito bem o que é essa sensação de mal-estar de shopping: não é por acaso que nos sentimos atordoados ao fim de algumas horas: a luz elétrica e o ar forçado (e viciado) provocam-nos uma saudável reação de enjoo. Ainda bem que não precisa mais de trabalhar aí! É um «benção» que tem de agradecer ao seus santos.Abraço grande.

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    Respostas
    1. Maria, está certíssima. As vezes eu esqueço do peso que nossos pés suportam, poxa, o dia todo, para lá e para cá. E ainda tenho coragem de ficar brava com eles.
      Quanto ao shopping, realmente. O ambiente não é natural, e assim como muitas coisas feita pela mão do homem, nocivo.
      Obrigada pela visita, fique a vontade!

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