Há uns dias atrás eu publiquei aqui o post "A voz". O motivo pelo qual me identifiquei tanto com esse texto a ponto de compartilha-lo é porque eu decidi, bem recentemente devo dizer, que irei ouvir minha voz interior tanto quanto o possível. 

Com a rotina que nossa vida ganha, acabamos fazendo tanto no piloto automático que esquecemos que tudo se modifica com o tempo e por isso devemos prestar atenção ao nosso dia-a-dia. Lembro que, quando ouvi a citação acima, de Lavoisier, nas aulas de Química da escola, senti como se muitas coisas passassem a ganhar um sentido novo, quase o sentido da vida (sempre gostei muito da exatidão das Ciências Exatas: elas me dão uma paz de espírito parecida ao que eu sinto com o Yoga). Resolvi adotar essa frase como uma espécie de lema pessoal: ser livre e aceitar as mudanças conforme elas me alcançam.

É claro que, na teoria, parece tudo muito bonito, mas percebi no último ano que eu não sou uma pessoa que lida bem com mudanças. Bem, para ser sincera, descobri que além de ser resistente a mudanças também me apego muito a coisas passadas. Não quero ser assim, e para isso preciso prestar atenção às minhas atitudes no dia-a-dia. Outra coisa que eu percebi é que, apesar de ser uma pessoa com um certo dom para liderança, nos últimos anos me deixei convencer de que isso era uma coisa ruim e feia, a ser evitada mesmo. Mas, depois de ler esse texto, resolvi que já chega. Desejo e vou voltar a assumir quem eu sou, pois quando sou eu mesma coisas muito boas acontecem.
O que a voz me disse é que está na hora de perdoar. Perdoar e esquecer. E sei que não será de um dia para o outro, mas tudo bem. O importante é que aconteça!