Lendo esse post da Rachel, do blog Our Yellow Door, senti vontade de falar um pouco a respeito de como eu lidei com determinados objetos que me cercam.
Meus livros
Sim eu sei que você ama seus livros, que você até quer diminuir tudo, menos tocar seus preciosos livros. E por mim ok, de verdade. Um dia eu pensei assim também, e depois percebi duas coisas: primeiro que o único motivo que me motivava a continuar guardando meus livros era porque eu queria ostentá-los; a segunda, que é muito mais bonito ler uma história, guardá-la no peito, e depois simplesmente let it go... E essa é a minha meta hoje. Tenho uma coleção enxuta e pretendo sim zerá-la. Não tenho medo de me arrepender porque não possuo nenhum livro raro ou especial de alguma forma, apenas livros que podem ser encontrados em qualquer biblioteca, livraria ou sebo de esquina.
Presentes
Eu me esquivo bastante de ganhar presentes, e sempre estou falando a respeito de simplificar com meus amigos próximos, então não ganho tantos presentes assim. Porém penso da seguinte maneira: esse objeto pode substituir algum outro que eu estava precisando e me proporcionar um resultado tão satisfatório quanto? São poucas as pessoas que acertam ao me presentear, eu sou bem rigorosa quanto a isso. Parto do princípio de que quando alguém não é tão íntimo a ponto de acertar no presente essa pessoa nem vai reparar que eu me desfiz do dito de qualquer forma. E sim, já mandei muito presente embora. Ou troquei, ou dei para outra pessoa. E nunca ninguém que tenha me dado um presente me questionou a respeito de eu tê-lo mantido ou não. As vezes eu ganho roupas que eu não teria escolhido, e tudo bem. Se não der para trocar mesmo, eu faço uns testes: usar por baixa da roupa do trabalho para evitar mostrar mais do que o necessário se a camisa abrir ou for meio trasnparente; usar de pijama ou em casa; reformar/customizar de alguma forma, eliminando algo que me incomode ou acrescentando algo que eu goste.
Objetos de apego sentimental
Só possuo um objeto de apego sentimental, o resto é resto. Nunca peguei um objeto em mãos e tive uma lembrança POSITIVA tão forte que me fizesse querer mantê-lo por perto ou coisa do tipo. Não gosto de forçar certas lembranças também, prefiro os gatilhos da vida real: andar por uma rua, ouvir uma música, olhar pela janela e presenciar algo que me lembre alguma coisa do passado.
Objetos "E se..."
Acho que esse é um ponto de constante trabalho para alguém que tem tantas coisas quanto eu. O que eu faço? Trabalho uma área de cada vez, aleatóriamente: coloco o objeto de "castigo" por um tempo que eu julgo interessante/razoável e se até no final desse castigo o objeto estiver sem uso eu dou o rumo necessário. Minha regra nova é: não existem objetos "especiais" (aquele vestido, sapato, creme...) Eu uso tudo porque cada novo dia é um dia especial.
Coleções
Eu tenho sim algumas coleções (filmes do Tim Burton, objetos do Star Wars, livros de séries que eu gosto) mas hoje eu entendo que não preciso ter tudo que se encaixe na coleção, apenas aqueles objetos realmente especiais. Por isso estou sempre revisando e organizando. Além disso, limito o espaço físico que o objetos tem o "direito" de ocupar. A única coleção que eu quero montar na minha vida é de fotos que eu tirei para um dia quando for mais velha conseguir ter esse pequeno "tesouro" comigo.