Final de semana fiz uma coisa bem fora do comum (para mim!): dormi fora de casa. Sempre tive dificuldades para fazer malas de viagem pequenas e, quando estava destralhando minhas bolsas, resolvi deixar uma bolsa da época do curso de cabeleireiro exatamente para me ajudar com isso. Eu costumava carregar nessa bolsa todo meu material e meu uniforme, então deveria servir como mala de viagens perfeitamente bem. Alias, alguém mais se sente super inteligente quando quebra essa ideia de que um determinado objeto só serve para um uso específico e reaproveita ele para algo diferente? Sim? Que bom! :)

Levei comigo um pijama de duas peças, uma camiseta, uma calça legging, uma saia e uma blusa de mangas longas, além da roupa do corpo (calça, blusa de manga 3/4 e blusa de trico), prancha alisadora, creme hidratante, body spray (uma mistura de perfume com hidratante, para quem não está familiarizado), desodorante e um perfume miniatura, a escova de dentes, o material dos meus dois cursos de fim de semana, meu tablet, minha camera, alguns itens de maquiagem e a minha bolsa do dia-a-dia. De calçado apenas um par de botas de cano curto.

Acertos

A bolsa foi perfeita e fico triste pelas oportunidades que eu desperdicei por não usa-la antes. A prancha que eu levei é a minha sobressalente (a outra é a profissional da época do salão), mas eu não mando ela embora por dois motivos: extremamente leve e absurdamente eficiente. A calça legging que é minha melhor amiga de todas as horas e a bota de cano curto que foi, de longe, a melhor compra de calçado dos últimos anos.

Erros

Meu maior erro foi não ter me preparado para o frio ABSURDO que fez aqui em São Paulo nesse final de semana. Por causa disso, todas as minhas escolhas de vestuário deram errado: acordei com o frio na madrugada de Sábado, passei frio esperando o ônibus para o curso... Esqueci completamente de levar algum calçado para andar pela casa, porque não contava que o piso estaria tão frio e sou adepta (sim sim sim!) de andar descalça. 

Aprendi bastante com essa experiência, apesar de ser algo bem bobo. O mais interessante foi que, fora o fato de ter passado frio por não estar preparada apropriadamente, utilizei as mesmas roupas durante todo o fim de semana. Não sei da criação de vocês, mas fui acostumada a sujar pouquíssimo as roupas que uso para utiliza-las mais vezes entre as lavagens, portanto repetir as peças não me incomoda em nada. Agora quero testar essa bolsa para uma viagem de verdade, saindo da cidade para um lugar completamente diferente. 

O maior problema, na verdade, é que eu não uso todo isso diariamente porque eu esqueço. Pensando nisso  acabei tendo uma ideia divertida: e se eu planejar minha maquiagem do mês inteiro com antecedência e me lembrando de usar tudo que eu possuo? Foi daí que surgiu a ideia desse desafio!

A primeira decisão que eu tomei é que vou me maquiar todos os dias que tiver que sair de casa (o que no mês de Agosto acabou significando a semana inteira), alternando entre dias em que o foco é a maquiagem dos olhos, e dias onde o foco é a maquiagem da boca. Chamei-os então de Dia Olho e Dia Boca, porque vocês sabem que sou muito criativa (vide o nome do desafio para confirmação desse fato!)

Depois eu defini a lista dos produtos que iriam entrar no desafio, que são basicamente a) meus batons, b) minhas paletas de sombras e c) minhas bases. Entre produtos que eu quero acabar, outros que quero me acostumar a usar e aqueles que eu gosto muito, separei tudo pelo critério de quais se encaixam melhor nos Dias Olho e/ou Dias Boca. Por exemplo: batom vermelho? Dia Boca; paleta de 120 cores? Dia Olho; quarteto de sombras? Dia Boca, porque é mais neutro do que marcante; batom nude? Dia Olho, porque é super discreto.

Para finalizar e deixar tudo organizadinho, eu imprimi um calendário em branco (com essa foto super inspiradora!) e comecei a distribuir os produtos da lista da forma mais lógica possível, o que resultou nesse cronograma acima. Até agora consegui acompanhar e estou me divertindo bastante com a ideia! Além de me sentir super bem todos os dias, ouvir uns elogios e usar minhas coisas, ainda pratico bastante para não perder o jeito, afinal maquiagem também é prática e, mais do que isso, uma prática que eu gosto bastante!

Nem sei como, mas a hora que vi já estava lá. Tropecei no blog Un-Fancy e devorei cada palavra em apenas dois dias. A autora, Caroline, é uma americana que em determinado momento percebeu que o ponto chave não era ter muitas coisas, mas umas poucas que a fizessem realmente feliz. Usando algumas referências de capsule wardrobe, como o Project 333, ela determinou as linhas gerais do projeto #unfancy: 37 peças, 3 meses.

Por que 37 peças? Porque ela (assim como eu!) gosta de trabalhar com múltiplos de 3 (deveriam ser 39 peças, mas em dois grupos ela optou por apenas 2 peças, por isso ficaram 37). E porque não? Três é o número perfeito para isso: você pode ter uma peça básica, uma peça clássica e uma peça estilosa. Então, com essa única regra aplicada ao guarda roupas inteiro, ela chegou a esse número. Porém ela avisa: isso não é uma regra! Se você quiser 20 ou 50 peças, tanto faz.  A intenção é se divertir e aproveitar ao máximo suas roupas.

Outra ideia interessante da Caroline (e que nunca me ocorreu) é começar a definir as peças do seu capsule pelos sapatos! Isso mesmo, e faz sentido: se você parar para pensar, o sapato é quem define se seu look é despojado ou clássico, por exemplo. Para ela, 9 pares resolvem: 3 altos, 3 baixos e 3 curingas.

Além da maneira gostosa como ela se comunica, outra coisa me chamou atenção no projeto Un-Fancy: a autora parece estar super na moda o tempo todo, sem o menor esforço. Bem, quase. Na verdade a outra "regra" do jogo é que você não pode comprar nada durante os 3 meses (que são 3 para definir o tempo exato de uma estação completa), apenas na última semana antes da troca de coleção. A Caroline aproveita essa semana para mandar embora as peças mais gastas ou velhas, trocar as peças que ela não vai usar por outras que estavam guardadas fora de uso e comprar as peças necessárias na próxima rodada.

O blog inteiro dela tem dicas super bacanas sobre como abordar da melhor maneira essa mudança de comportamento, inclusive com uma série de posts específicos para isso: Capsule Wardrobe 101. 

Acho lindo quando vejo esse tipo de atitude e fico sempre super animada para começar a participar. Apesar de termos estilos de vida bem diferentes (ela é uma fotografa que trabalha boa parte do tempo de casa) eu consigo imaginar uma maneira de adaptar bem minhas necessidades com a ideia geral do projeto. A regra do 3 na verdade é uma regra de ouro! O blog dela está em inglês, mas é super fácil de entender e vale a pena o esforço de quem não tem um relacionamento muito próximo com a língua. Recomendo!

Não sei se é obra dos meus TOCs, se sou extremamente metódica ou se apenas sou uma pessoa como qualquer outra, mas por algum motivo inexplicável tenho uma quedinha por desafios ( e quando falo desafios estou me referindo aos mais bobos possível, do tipo "escolher um vidro de esmalte para usar até o fim" ou mesmo o Jogo Minimalista). Parece que eu vivo a vida através dos meus desafios, porque me falta a habilidade de fazer isso através da passagem do tempo. Claro que eu mal consigo completar um desafio, porque estou sempre de olho no próximo.

A brincadeira da vez foi escolher 100 títulos de livros, escreve-los em post-its coloridos e coloca-los em um recipiente, de forma que eu possa sortear um novo título e começar um livro novo sem pensar muito na parte da escolha em si (afinal, eu já cuidei disso!). Alias, não sei se foi uma ironia do destino, o que é possível já que eu prometi que iria até o fim dessa vez, mas o primeiro livro sorteado foi também o maior de todos: Grandes Esperanças, de Charles Dickens. Bom, para mim tudo bem, eu bem que estava precisando de uma leitura de qualidade mesmo! 

Ah, só uma condição excêntrica: eu não posso comprar nenhum dos livros da lista. A ideia é passar pelos 100 títulos sem trazer novos objetos para meu espaço pessoal.

Dizem que você deve conhecer as regras antes de quebrá-las, ou melhor, para poder quebrá-las direito. Por isso mesmo meu professor do curso de maquiagem teria um ataque cardíaco lendo esse post de hoje, porque apesar do meu diploma eu quebro várias regras!

Eu sou adepta do "quanto mais simples melhor" como já deixei bem claro por aqui, afinal, se não for simples eu não estou disposta a fazer. Pensando nisso e com a ideia fixa de colocar em uso as coisas que ficam rodando por aqui acabei bolando essa combinação que eu uso no meu dia-a-dia: protetor solar misturado com o iluminador líquido! Esse protetor está por aqui a mais tempo do que eu teria coragem de admitir e o iluminador eu adquiri em uma viagem para o Paraguai, assim como outros produtos da marca NYX. Isso porque lá no nosso vizinho os produtos da marca são infinitamente mais baratos do que aqui.

O caso é que eu não me entendi tão bem assim com esse iluminador e acabei deixando ele perigosamente de lado. Mas não mais! Agora bolei uma rotina de maquiagem diária para preguiça nenhuma botar defeito: misturo o protetor com o iluminador e passo no rosto com as mãos mesmo; passo corretivo nas olheiras e pó compacto para ele não sair do lugar (essa regra pelo menos eu não quebrei!); num dia bom eu faço alguma coisa mais especial nos olhos, num dia comum eu passo lápis/delineador e a máscara e num dia preguiçoso eu vou só de máscara mesmo. E blush, porque um pouco de cor nunca é demais!

Tem boa cobertura? Nenhuma e nem é essa a intenção: minha pele fica super natural, mas fica com um brilho mais saudável. E não me toma mais do que 5 minutos. Nunca fez meu perfil colocar uma máscara de maquiagem no rosto antes de sair de casa, acho artificial demais. Já fico incomodada quando meu celular fica com a tela suja de base só por encostar no meu rosto! E desse jeitinho que eu tenho feito, não preciso me preocupar com isso, eba!

Parece que foi ontem que eu me sentei aqui para dividir com vocês minhas frustrações tentando encontrar uma sapatilha para chamar de minha. Hoje eu sento aqui para falar que meu romance com as bonitinhas chegou ao fim.

É isso, não dá mais. Apesar de isso ser algo pessoal, eu cheguei no meu limite com os dois pares acima. O branco/nude está rasgando nas laterais e o preto listrado fica descolando na frente e eu fico tropeçando por onde ando (não que eu precise de incentivo, afinal já sou desastrada por natureza!)

Como eu ainda tenho pesadelos com a minha última experiência com o ato de "comprar sapatos", resolvi já atacar direto no shopping center. Claro que não deu certo. 

Mas a fada madrinha dos pés ossudos foi boazinha comigo e logo na segunda tentativa encontrei o amor na forma de um par de sapatilhas pretas de bico fino. Além disso, descobri uma loja muito bacana de sapatos bem pertinho do meu trabalho!

Entretanto, eu não estou escrevendo aqui hoje apenas para exibir meu novo par de sapatos. Tenho algumas reflexões a fazer. A primeira é que eu não sei se fico chateada por um par de sapatos não durar mais de seis meses comigo, ou se fico feliz de saber que pelo menos eu uso os sapatos até estes se acabarem. Sei que no caso desses dois pares não aconteceu um desgaste completo, mas como uso para trabalhar pega mal trabalhar com sapatos furados, sabe como é? Talvez se eu não andasse tanto a pé eles durassem mais, mas na rotina casa-ônibus-trabalho-metro-faculdade-metro-casa não dá muito para salvar. Eu poderia também ir de tênis para o trabalho (como eu costumava fazer na época que eu ia para a academia, assim não precisava carregar o tênis na mochila) e talvez assim aumentar a durabilidade do meu sapato novo. A segunda coisa foi que eu ouvi uma alfinetadinha carinhosa de uma amiga quando disse que precisava sair para comprar um sapato na hora do almoço. A lógica da minha amiga é que não dava para entender alguém que está nesse exato momento tentando vender vários pares de sapato querendo adquirir um novo. E acho que de certa forma ela tem razão. Hoje eu estou fazendo várias substituições no meu guarda roupas, adquirindo algumas peças novas. Acho que é contraproducente sob certo aspecto, considerando que quero diminuir a quantidade. Porém não estou deixando de diminuir, afinal, como pode ser observado estou trocando duas sapatilhas por uma, além de estar me desfazendo de outros tantos sapatos em paralelo. A terceira, e final, é que estou numa vibe preta ultimamente. Muitas das peças que eu adquiri esse ano são pretas, e isso não é sem motivo: escolhi o preto para o meu neutro favorito. As cores começaram a me incomodar e quando vejo alguém usando mais de três ao mesmo tempo me sinto como se a pessoa estivesse gritando na minha cara (consequência essa que não desejo para ninguém, porque além de "minimalista" também estou me tornando uma chata).

Um belo dia eu estava pegando minhas coisas na geladeira do serviço, com minha mochila da academia/faculdade nas costas. Uma outra estagiária com quem eu não conversava muito estava impedindo a passagem para fora do local onde eu me encontrava, mas mesmo assim eu pensei "ah, eu consigo passar!". O resultado foi que minha mochila bateu no cotovelo dela, que segurava uma xícara de café quente e usava calças brancas. A receita para o desastre, com tudo para dar errado. Felizmente não caiu café nas calças dela, apenas no balcão. Desde então eu peguei bronca dessa pessoa. Achava ela tão nojenta, tão arrogante, tão cheia de si. E todo mundo me falava que ela era bacana, divertida até! Mas não para mim. Acabou que ela foi embora e eu fiquei, sabendo que eu estava errada o tempo todo. A propósito, esse é o aspecto da minha personalidade que mais me incomoda. 

Meu ponto é: se você tem seus olhos cheios de arrogância, você irá enxergar a arrogância nos outros. E por aí vai, a vida segue e você usando esses óculos, enxergando o mundo através de janelas sujas. Talvez as pessoas não estejam agindo de forma irritante, apenas estejam animadas com suas descobertas, seus métodos ou distraídas com as suas vidas. Talvez a competição esteja em você, que se sente dessa forma. Talvez aquela pessoa não seja tão má, somente diferente de você.

Todos os dias eu tento me policiar para cortar isso e todos os dias eu falho miseravelmente. Mas eu vou continuar tentando, porque essa é uma das minhas metas "minimalistas". Mais importante ainda: eu vou continuar tentando, e sei que um dia eu vou conseguir, porque isso vai me tornar uma pessoa ainda mais feliz.

Essas são as minhas cores no momento e a maneira como eu coloco elas em uso durante o dia-a-dia!

A primeira grande escolha que você deve fazer ao pensar no seu novo guarda roupas, ou mesmo na imagem que você quer transmitir, é a paleta de cores que você vai usar. Eu tenho um relacionamento engraçado com as cores: quando eu era adolescente usava muito preto; na época do meu primeiro emprego e depois no curso de cabelos eu comecei a sentir uma necessidade enorme de me expressar através das cores; hoje eu estou com um estilo mais sóbrio, isso por causa dessa história de minimalismo e sob influencia da necessidade de ser mais discreta. Como a ideia é acertar mais com um guarda-roupa com menos peças, acho seguro dizer que diminuir a paleta de cores já ajuda.
Quando falo sobre escolher cores, sugiro novamente que você não se apegue as cores ideais para seu tipo de pele. Apenas escolha as cores que te emocionam mais, que te movem. As minhas cores do momento são as seguintes: preto, branco, cinza médio e rosa nude. Essas cores estão presentes nas minhas roupas de uso diário. Não foram escolhas pensadas de forma alguma, simplesmente aconteceu. Outras cores que eu adoro, mas uso apenas em acessórios ou complementos, como na maquiagem ou no esmalte, são: dourado, verde água/menta, azul marinho e vermelho. Depois de muito bater a cabeça eu percebi que, por mais que eu goste dessas cores, não me sinto muito feliz de usá-las nas minhas roupas. Além dessas, tenho minhas aberrações cromáticas, por assim dizer: verde limão e rosa pink. Tenho um moletom verde limão e uma camiseta, além de meu tênis da academia rosa pink. São peças divertidas, criam momentos descontraídos, mas não considero parte do meu guarda-roupas de trabalho, por exemplo. A propósito, o Pinterest é uma ótima ferramenta para ajudar a encontrar sua paleta de cores.
Claro ou escuro? Talvez você prefira cores claras (branco, creme, caramelo, cinza claro, bege, tons pastéis...), talvez cores escuras (preto, marrom, azul marinho, roxo, as muitas variações de cinza...). Pode ser até que você consiga trabalhar com os dois ao mesmo tempo, porém nesse caso você provavelmente vai ter que ter peças duplicadas, uma em cor clara e outra em cor escura. Eu prefiro looks claros, mas uso os mais escuros no dia-a-dia por uma questão de praticidade, então tenho sim algumas peças duplicadas (um jeans escuro, um jeans claro, um blazer preto, um blazer rosa nude....).

Pode parecer um bicho de sete cabeças, mas se vestir na verdade é algo muito simples: você cobre seu corpo, veste uns calçados para não machucar os pés e pronto. Está pronto para ganhar as ruas. Então qual é a dúvida? Se é tão simples, porque complicamos tanto?

Existe uma citação da Coco Channel que mudou radicalmente minha relação com as roupas: antes de sair de casa, volte para a frente do espelho e retire um acessório. Traduzindo: menos, é mais. Se menos é mais, então o melhor é que esse "menos" seja de extrema boa qualidade. É aquela velha história: ao invés de comprar três casacos novos, compre um que vá durar muito tempo, de excepcional qualidade. Vi dia desses um vídeo de uma mãe que possui apenas oito vestidos para usar no dia-a-dia. De acordo com ela, ela pensou na peça de roupa favorita dos dois ícones de estilo que ela mais gostava e chegou a conclusão que o clássico vestido preto seria sua única roupa daí em diante. Uma das muitas coisas que ela diz, e que me chamou a atenção, é que se você usa repetidas vezes uma roupa de qualidade duvidável vai ter uma aparência duvidável, mas se você usa várias vezes uma roupa de ótima qualidade, bem, já deu para entender não é? E eu percebi que ela tem absoluta razão. Outra frase famosa da Coco é aquela "se vista mal e notarão a roupa, se vista bem e notarão a mulher".

Não é irônico? As vezes as pessoas compram e compram e compram para não repetir a roupa nunca, mas na real: quem liga? Você se lembra da roupa que seu colega de trabalho estava usando ontem ou no começo da semana? Por outro lado, vestir-se bem é fundamental, afinal nunca sabemos quem iremos conhecer. Por exemplo, no final de semana passado eu reencontrei uma pessoa que eu havia conhecido a uns meses atrás e acredite: a pessoa não lembrava do meu rosto, mas me disse exatamente o que eu estava vestindo no dia que nos conhecemos (inclusive que minha meia calça estava rasgada!).

Então, o que eu posso concluir de tudo isso é o seguinte: diminua a quantidade de peças que você possui, porque, na boa, ninguém liga, e melhore a qualidade das peças que sobrarem. Isso vai agregar muito mais valor ao seu estilo pessoal, mesmo se você nem sabe qual ele é ou como ele se manifesta. Vamos fazer o seguinte? Enquanto você não descobre, só tente se vestir o melhor que puder, do jeito mais simples possível. Combinado?

Qual o seu tipo de corpo? Seu tom de pele? Quais cores te favorecem? Se você está realmente procurando por estas respostas, então pode desistir de conseguir um estilo pessoal. De acordo com essas respostas, eu nunca, em tempo algum, poderia usar um short branco, e adivinhem qual é a minha peça de roupa favorita?

Nada nunca limitou tanto meu estilo quanto tentar enquadra-lo nessas respostas, nem mesmo possuir poucas roupas. O estilo pessoal é uma coisinha mágica que transparece quando nos sentimos confortáveis usando uma determinada peça de roupa. Uma camiseta branca pode se manifestar das mais diversas formas, e isso depende exclusivamente da pessoa que a esta vestindo.

Outro erro comum é impor regras pessoais absurdas, do tipo: eu não uso esse tipo de roupa. Vá com calma bonitão/ona! Existem mesmo peças com as quais a gente não se identifica e isso é normal, mas também pode ser que você só não saiba como usar determinada roupa para inclui-la nesse universo fantástico que é o seu guarda-roupas. As vezes temos um preconceito horrendo contra coisas que simplesmente não conhecemos. Essa semana mesmo eu superei meu preconceito contra vestidos estilo "bandage" depois de ver esse vídeo, que deixo abaixo para que todos possamos ampliar nossos horizontes.

Um guarda-roupas minimalista é apenas uma soma de estilo pessoal e peças de boa qualidade. Todo mundo possuí estilo pessoal, mesmo quando não sabemos identifica-lo em meio a correria do dia-a-dia. Às vezes, não temos muito conhecimento sobre roupas para conseguirmos nos expressar da forma como gostaríamos e pensando nisso resolvi dar uma ajudinha. Como muitos de vocês sabem, gosto muitíssimo de falar sobre imagem e estilo. Mulher gosta de falar que para o homem é tudo mais fácil, homem gosta de reclamar que a mulher tem mais liberdade de expressão. Para mim, cada qual tem suas vantagens e desvantagens.

Minha intenção é ensinar vocabulário para vocês, e quem sabe posso tentar ensinar um pouco como tirar proveito desse vocabulário na prática. Falar de moda? Tem muita gente melhor qualificada que eu para falar sobre o assunto na internet, porém como alguns leitores me pediram, e também alguns amigos, resolvi abordar o assunto por aqui, assim, como quem não quer nada...

Quem aí quer vir brincar comigo?!